Artigo do novo colaborador do site Pesca Alternativa, Edu Ikenaga
Nossa viagem se inicia com o encontro do grupo de pescadores, alguns sonolentos, outros ansiosos, mas todos com o objetivo de capturar o maior Tucunaré da Amazônia.
Do Aeroporto Internacional de Cumbica foram 4 horas até a chegada em Manaus.
A bordo de uma confortável Van, com ar condicionado, claro! Pois o calor de 33 graus e a sensação térmica de que não há sopros de vento para refrescar, fizemos uma pausa relaxante para um delicioso almoço numa Churrascaria na Capital Amazonense. Preparamos para comer de tudo e mais um pouco, pois a fome da expectativa de ficarmos isolados na Selva fez com que nossos olhos fossem bem maiores que o estômago…
Saciados com a comilança, a viagem continua por quase 2 horas de Van com destino à Vila de Balbina, localizada cerca de 200 km ao norte de Manaus, no município de Presidente Figueredo.
Nosso cansaço da viagem estampado no rosto, se sessa após ser calorosamente recepcionados pelo Sr. Vicente e sua esposa, Dona Ana Cardoso proprietários da Vicana’s Pousada & Pesca, onde desfrutamos do conforto dos apartamentos suite para três pessoas, com ar condicionado e ducha de água quente.
Regados de muita animação, altas gargalhadas, o jantar de comida caseira no bairro de Vila de Balbina, com a cabeça na pescaria do dia seguinte, onde os Guias de Pesca nos excitaram contando suas recentes capturas de exemplares de Tucunarés Açús de 9 kilos…
Preparei três equipamentos diferenciados, duas com varas de 20 libras e uma de 25 libras, carretilha abastecidas com linhas ONIX BLUE BRAID de multifilamento 35lbs (0,30 mm), “Shock leader” de Fluor Carbono da GALIS ABSORVER também de 35 lbs e diferente ações de iscas em cada uma delas. Sendo uma com ação “zig zag” de superfície, outra de meia-água e outra com jig.
Pernoitamos na Pousada sonhando com que isca iria capturar o meu Troféu.
Após um breve café da manhã, num percurso de 45 minutos de Van, chegamos ao encontro do grandioso Rio Uatumã. Encostado ao seu leito se localiza a Usina Hidrelétrica de Balbina, que infelizmente não abastece nem 50% de toda energia consumida pelo Estado.
O Rio Uatumã, afluente da margem norte do Rio Amazonas, suas nascentes se localizam nas divisas entre os estado do Amazonas e Roraima, possui 660 km de comprimento e é navegável em 295 km, com profundidades superiores à 2,10 m no período das águas altas e o seu afluente principal é o Rio Jatapu, onde há importantes jazigas de minério de ferro.
À bordo de um comboio de voadeiras (barcos de alumínio) com motores de 30HP, descemos Barragem à baixo, ao sabor de uma leve correnteza, o majestoso Uatumã. Cardumes de Botos brincalhões, no centro do rio indicavam a direção da navegação e no céu algazarra de nuvens de Araras desejam boa viagem durante todo percurso. Às margens uma vasta vista verde e plana como se fossem as cidades das árvores altas desenham o cenário de uma mata densa e fechada, revezam paisagens com tramas de Igarape ora mesclados pelos solos pobre, falhas arenosas onde algumas espécies de pássaros fazem seus seguros ninhos nas paredes figurando escotilhas de navio antigo, do meio para trás desta mata em alguns trechos se escondem imensos lagos inundados, onde ecoam com mais intensidade o barulho produzido pelo motor do barco, abrindo caminho no meio da fechada vegetação, gigantescos cipos batem nas nossas proteções individual como o boné e óculos polarizado, onde viamos alguns feixes de raios solares colorindo e iluminando o estreito caminho ao encontro com gigantescos reis do lagos o tão sonhado Tucunarés.
Assim que se desliga o motor, o pleno silêncio é quebrado apenas pelo som da Mãe Natureza, onde pássaros de diversas cores cantam num ritmo melodioso, até parecendo avisar os Tucunarés que estamos adentrando no lago.
Meu primeiro arremesso foi num estreito corredor de água separada por estruturas de vegetações subaquáticas. Agora acrescento mais um barulho à natureza, o chocalho estridente da minha isca de superfície que patina sobre a água completamente parada, movimentos frenéticos, rebolado sicronizado e um incessante som “troque troque troque”… Acordando irritados, os Tucunarés Pacas grudam na minha isca e logo em seguida na isca de meia água do meu parceiro de pesca Carlão. Mais barulhos… carretilhas cantam linhas tomadas e o “double” salta acrobaticamente para fora espalhando água para todos os lados nos obrigando a tomar banho na tentativa de se livrarem das iscas. Após alguns minutos de batalha, não há como disfarçar o peso de um sorriso de 2,8 kg do Paca capturado e do Carlão o sorriso de orelha à orelha tinha 200 gramas a mais que o meu. Comentários do tipo: – Se no primeiro arremesso já está assim, imagine como será o nosso dia? Passado alguns minutos após a soltura dos Pacas, agradecemos o nosso guia de pesca, seu Elias por ter remado o barco para um local limpo, longe da embaraçosa vegetação subaquática, com muita técnica e controle nos auxiliando na pescaria.
Pequenos, medianos, valentes, malcriados e sem um pingo de educação foram os adjetivos mais usados no nosso barco para descreverem aqueles ataques que sofram nossas iscas de com voracidade, muitas vezes causando inevitáveis sustos de deixar coração na boca. Choramos e xingamos também, por levar nossa iscas preferidas ao encontro dos enroscos em estruturas fundas e submersas. Alguns não devolvem mais as iscas, outros se rendem após um intenso e demorado “braços de ferro” o parâmetro era, se sentir a carretilha não recolher mais a linha esqueça! Pois ele venceu…
Garateias completamente abertas, leaderes ralados e substituído várias vezes e até uma vara quebrada são alguns dos efeitos colaterais das frustadas batalhas onde eles venceram.
Diversão garantida e diferente pegada dos Tucunarés de outras regiões brasileiras, as três espécies mais comum do Amazonas, Paca, Borboleta e Açú fizeram as alegrias e batalhas durante a nossa descida no Uatumã.
Deparamos com muitos momentos emocionantes de várias iscas perdidas e de vitoriosas batalhas na maioria das vezes com os Pacas e os Borboletas. Até chegarmos a Pousada do Donato, na Comunidade Bela Vista, funcionando desde 2004, os apartamentos são simples, para dois pescadores, banheiros privativos com chuveiros de temperatura natural, luz à base de gerador de energia, o prazer da vida básica não deixa nada à desejar no meio da Selva para pescadores que buscam o tão sonhado Troféu.
Reconhecimento de área: a 10 passos do alojamento, fica a área para refeições, anexa a cozinha com fogão a gás e um armário repleto de mantimentos para suprir com três refeições ao dia, a fome de gente grande durante a estadia de quase uma semana de pescaria.
Na hora do almoço os Guias de Pesca contam suas histórias regionais como a cobra da boca grande do Uatumã e o pau que anda na entrada do Rio Jatapu incrementando a sócio-diversidade regional.
Barriga cheia, coração contente e mais tranquilo com residência fixa durante a nossa estadia, a saga ao troféu continua na exploração nos lagos mais próximos. Ficamos boquiabertos com a vasta experiência dos guias de pesca, adentrarem numa pequena falha da mata fechada às margens daquela imensidão de água corrente do Uatumã. Estreitos filetes de água, cercado por gigantescos troncos e raízes de cipó como se fossem cortinas naturais, nossa voadeira abre caminho naquele passa ou não passa em manobras milimetricamente calculada até que enxergamos o clarão do Sol forte em busca dos bocudos.
Hora de trabalhar as nossas iscas, alternando modelos e movimentos, agora um modelo “stick” que nunca viu água vai realizar o teste da pegadeira. Após um arremesso desajeitado no bico do barco, aquele que suas pernas bambeiam para equilibrar todo resto do conjunto, a isca mau cai na água e aparece um bravinho Tucunaré Borboleta defendendo o seu território, liberado logo em seguida após apresentar um espetáculo de saltos acrobáticos.
Na isca de meia água do Carlão, enormes Piranhas briguentas são recolhidas até o barco como se fossem um cata vento e com uma risada amarela, toda hora escuto a frase: – É peixe do mesmo jeito!
Pescadores que almejam Tucunarés, sabem que qualquer espécie diferente do “target” é motivo de impagáveis gozações e de infinitas gargalhadas.
Uma enorme quantidade de Borboletas e Pacas entre 0,7 a 3,2 kg foram pescados e soltos neste segundo “round” do primeiro dia.
O ardido Sol começa se recolher com absoluta tranquilidade, em um cenário que mais parece de filme ou aquelas imagens poéticas de calendários de parede, nem de longe nos faz lembrar a agitação de São Paulo.
Não somos os únicos retornando ao Donato, pássaros voam em revoadas enquanto um ou outro barco navega à nossa frente.
Animação e altas risadas também são cargas de energias durante nossos relatos de aumento de tamanho dos peixes diante das mesas arrumadas no farto jantar.
Na tentativa frustada de ganhar dos guias de pesca pelo menos uma partida no carteado da “caxeta”, o sono e o cansaço dopam a mente e o corpo. Deixei a mesa com a seguinte frase: Sorte na pescaria, azar no jogo e até amanhã, bora dormir!
Uma densa bruma domina as primeiras horas da manhã, um misterioso ar planava sobre o rio que escondem gigantes dueladores.
Coincidindo a pescaria na época da cheia no Uatumã, foi uma vantagem permitir nossas voadeiras à explorar à cada dia, diferentes lagos pelas suas passagens secretas que no passar dos dias cerca de 15 cm a menos ia mudando as marcas das águas infiltradas nos troncos e nas raízes das vegetações. Isso era um mau sinal para nós, pois os peixes também mudavam diversas vezes o comportamento e o hábito alimentar, impactando negativamente no sucesso da nossa pescaria.
Com o passar dos dias a quantidade de fotos exibindo trofeis foram se diminuindo para algumas duplas, com exceção de algumas duplas que orgulhosamente comprovavam com fotos os belos Açús capturados, deixavam todos boquiabertos pelos tamanhos e pela quantidade. Apesar de muitas iscas perdidas, levadas para estruturas que talvez nem mesmo na época da seca consigam ser resgatadas, a captura dos Borboletas e dos Pacas foram a rodo para mim e para o Carlão, a única pergunta que nos calavam eram: – E os nossos trofeis?
Os dias de pescaria passam voando e a quebra desta rotina se deu em algumas oportunidades em que vimos os gigantes Açús chegarem atrasados as nossas iscas, devido aos juvenis baterem cartões de presença com mais agilidade. Este convívio amigável, política de boa vizinhança destes indivíduos e má educação destes pequenos frustam… Ahhh! se tivessemos atrasado um pouco mais o trabalho cadenciado das iscas, já teríamos garantido o troféu!
No primeiro “round” do penúltimo dia, cena dos apressados Borboletas e Pacas, serem os primeiros à atacarem nossas iscas antes dos lentos Açús pareciam repetitivos “déjà vu”… Pecado é reclamar de barriga cheia de pegarmos aqueles “trique e triques” qualquer dia e qualquer hora enquanto que nesta longa jornada de pescarias quantas vezes voltamos “sapateiros”?
Após o descanso costumeiro do almoço o guia Manoel conduziu a nossa voadeira com maestria aquelas estreitas e recortadas braças de água para a exploração de um novo lago.
Deparamos com uma beleza indescritível de um paradisíaco lago, após alguns metros o motor foi cessado e nos deparamos com a água parada da exclusiva imagem refletida como um infinito espelho de paisagens da rica flora em cenário cinematográfico. Ficamos por alguns minutos anestesiados, sem ao menos lembrar que o objetivo era pescar, escutamos diferentes pássaros cantando e misturado ao novo barulho dos ensurdecedor ronco dos incontáveis Bugios ruivos, as emoções no nosso interior daquele conjunto, foram cenas ainda não presenciadas naquele período da nossa estadia com gosto de egoismo de não querer contar o segredo da descoberta à mais nenhum outro pescador.
Ahhh sim, vamos pescar?
Sabendo que os atrasados Açus, chegariam depois dos fominhas Borboletas ou Pacas, minha mente mirabolante no intuito de tomar vantagens em erguer em primeiro lugar o troféu, fui desta vez bem mais gentil com o Carlão, deixando que ele arremesse primeiro e descobrisse os peixes para eu enxergar sobre as lentes polarizadas o tão esperado troféu.
Este ato de gentileza renderam ótimas fotos da beleza do lago, Carlão com Pacas engatadas e num certo momento larguei a mão da máquina de registrar recordações para dedicar ao algo mais esperado.
Um famigerado Borboleta ataca a isca do Carlão e o “déjà vu” se repete com mais frequência.
Minha intuição era tamanha, que as mãos não parava de suar, pernas bambeavam, um beijo na Riproller 5’25” para dar sorte e um pedido especial ao pé do ouvido de trazer logo o meu troféu, fiz a hélice rodar como estivesse motorizado, deslizando bruscamente, causando talvez o mais irritante som do turbilhão de água que ia abrindo um extenso rasgo, despertando a curiosidade do meu troféu. Numa bocada certeira o um estrondo de explosão silenciou a hélice e interrompeu violentamente o rasgo da água, tomando alguns metros de linha da carretilha… o que fazer? A aceleração da batida cardíaca subiu, causando um vazio momentâneo na mente, esqueci tudo que sabia para o sucesso da captura durante uma fração de milésimo de segundos… passado o choque, confirmo a fisgada e faço com que ele obedeça o meu comando de virar para a direção da voadeira, ralando pelas inúmeras tranqueiras submersas, a eternidade de minutos de quem levaria a vantagem, pareciam incansáveis horas onde vultos amarelado de listras largas, passam furiosos de um lado para o outro num bruto braço de ferro, mandou seu recado de que lá é seu habitat e que não deveria ter jamais ouriçado sua fúria e ira, volumes de águas são espalhadas para todos os lados e num salto duplo mostrou todo seu porte físico. Pernas bambearam, suor das mãos fazia o cabo da vara escorregar e a manivela da carretilha pareceria não recolher mais a linha rodando em falso, naquele instante já havia perdido a conta de quantos banhos havia tomado em tão pouco tempo. Nas incessantes tentativas de fugas em meio a mescla do desespero e de calmaria ele pranchou paralelo a voadeira, numa rápida tentativa de por a mão no troféu, ressurge a resposta vigorosa de que ainda não havia desistido da ideia de fuga e desce mais uma vez quase confiscando todo meu equipamento. Quando me dei conta vi lago engolindo a vara por inteiro. O suor gelado escorre pela minha testa e o idolatrado conjunto de equipamento se tornaria um objeto arqueológico, deixando muitas saudades de inúmeras pescarias e a jornada terminaria ali. Num ato de reflexo rápido e por dois dedos do final do cabo, consigo alcançar a vara com a visão da carretilha toda submersa se afogando, Ufa… recupero todo conjunto antes de ser sugado definitivamente.
Mas, e o troféu??? Tentou se esconder atrás de algumas vegetações submersas mas, logo foi descoberto pois sua linda coloração denunciou em contraste a água Coca-Cola. Não conseguindo camuflar o cansaço de um exímio nadador, visto por aqueles olhos vermelhos cor de fogo, que já não teria mais jeito, rendeu se à emocionante batalha. Após descobrir que pesava 6,2 kg uma rápida seções de fotos o exausto troféu recuperado o fôlego, retornou calmamente acenando lentamente o seu ocelo numa despedida transmitindo bye bye!
Acredito que desistir ou desanimar de um troféu na vida ou mesmo durante uma pescaria, não pode fazer parte da história do pescador, preste muita atenção na própria natureza, muitas vezes a resposta já vem pronta, basta você canalizar sua atenção no que ela tem à ensinar.
Emoção e a experiência única de ter este maravilhoso troféu por alguns minutos fez uma grande mudança na minha vida, não apenas somando mais experiência, mas confirmando a importância da idolatria destes inteligentes peixes à retornarem ao seu habitat e continuar seu ciclo de vida por muitos anos.
A importância na ajuda da preservação da natureza deve ser cultivada e espalhada para maior número de pescadores, um detalhe que chamou muito a minha atenção no meu troféu, foi uma pequena falta no pedaço da sua cauda, provavelmente fugido de um ataque de Piranhas, bote de algum faminto Boto ou até mesmo do próprio homem. Refletindo sobre algumas possibilidades, o sinal evidente que a própria natureza consegue por sí controlar o equilíbrio, não temos nenhuma necessidade e muito menos o direito da intervenção para decidir pela natureza.
Naquela noite após o jantar, nos reunimos ao redor da mesa para agradecer à todos, por tudo ter corrido bem durante a nossa pescaria, pelos trofeis, por ninguém ter se acidentado durante os arremessos, manuseio e retiradas das iscas artificiais dos peixes e também em quaisquer outras situações, um novato de pescaria na Amazônia como eu, pousou para fotos após ter rosto pintado com carvão sem perceber, durante ritual de agradecimento aos povos indígenas, ancestrais preservadores da natureza. Não conseguíamos conter as gargalhadas de batismo no novato. Cheguei a passar a mão no meu rosto e na testa para ter a certeza de que não havia sido carimbado também.
No dia seguinte, com a pescaria cumprida, retornamos no comboio de voadeiras, descansamos na Vila de Balbina até o escurecer da noite e retornarmos à Selva de Pedras da grande São Paulo.
Um fato bastante engraçado, foi durante a espera do horário para realizar os check-in no Aeroporto de Manaus, o silêncio da equipe era dominado pelos feitiços dos celulares que voltaram a receber os sinais. O silêncio foi quebrado repentinamente com as trocas de fotos engraçadas, coros animados de gargalhadas era formado numa roda, tirando a monotonia do saguão de espera.
Inacreditável, lá se foi uma semana inesquecível de viagens, convivência, das diversas cenas, pescarias, emoções, recordações e gosto de saudades que voam como um avião, mas no nosso coração e no inconsciente serão vividos para sempre!
Fim.
Significado das palavras utilizadas:
Double, palavra em inglês significando dupla. Pronunciado “dublê” tornou-se uma gíria entre os pescadores para informar que houve uma dupla captura ou dois pescadores capturam peixes no mesmo momento.
Stick, modelos de iscas artificiais que ficam paradas no ângulo de até 90 graus na lâmina da água, mantendo sua cabeça para fora e o restante do corpo submerso. Trabalham com movimentos erráticos e zig zag imitando uma fácil presa ferida.
Round, palavra em inglês, significa rodada, ciclo ou turno, no caso do texto acima foi utilizado para definir um curto período de um combate, como na luta livre.
Target, palavra em inglês que significa alvo.
Déjà vu, palavra de origem francesa que significa “já visto”.
Sapateiros, gíria utilizada no passado pelos pescadores para figurar aquele pescador que pesca um sapato velho ao invés de peixes.
Whatsapp, nome do aplicativo de um comunicador utilizado pelos usuários de celular para troca de mensagens em forma de texto, gravações de voz e vídeos.
Riproller, nome da isca importada, dotada de hélice, bastante utilizada por pescadores de tucunarés amazônico.
Agradecimentos especiais Mitsuo Ikenaga *in memorian, toda minha família e à todos da Apebol que tornaram meu sonho em realidade, Shingi Mori, Fernando, Pedro e Vicentinho da Tucuna Imports pela isca Riproller by High Roller.
Equipamentos utilizados:
Conjunto 1
Vara Shimano Crucial 7’2″ 12-25lbs
Carretilha Shimano Conquest 200
Linha de multifilamento Onix Blue Braid 35lbs
Linha de leader YGK fluorcarbono Galis FC Absorber 35lbs
Iscas Riproller 5’25” by High Roller, Ever Green Esdrive, Maria Pop Queen e Spro BBZ swimbait
Conjunto 2
Vara Shimano Catana 6’0″ 10-20lbs (Customizada)
Carretilha Shimano Metanium MG7
Linha de multifilamento Onix Blue Braid 35lbs
Linha de leader YGK fluorcarbono Galis FC Absorber 35lbs
Iscas Mirrolure Top Dog, Yo Zuri Hydro Popper e Duo Realis Pencil
Conjunto 3 (Não utilizada)
Vara Shimano Catana 5’6″ 10-20lbs
Carretilha Aldebaran MG7
Veja mais fotos dessa aventura:
Edu, bela pescaria, fiz uma assim tbm em Barcelos, mas gostei dessa sua de não ter de pegar outro avião de Manaus até Barcelos. Vc pode me enviar o site desse pousada? Ou o endereço e como faço para manter contato e marcar uma idsa por lá, gostei muito dos relatos. Parabéns e um grande abraço.
Edu…. ótima pescaria tbm fui pesca sabado com nossa turminha de sempre peguemos uma porrada de espada na praia do tigua em SC mais elas estao ovadas só pesquemos pela adrenalina que elas dão aos pescadores kara mais é muito emocionante brigar com uma espada na linha ooooo muito bom muito bom
Edu, bom dia
Gostaria de receber os telefones/site da empresa que programou esta viagem ao
Rio Uatumã pois vi que não precisa pegar avião pequeno.
Pode indicar-? Boas Pescarias
abraço
Bom dia Edú,
acabei de ler seu otimo artigo. Era muito divertido pra mim de ler… da vontade de ir pescar na hora 🙂
Valeu pela bela dica!
Abraco
Muito obrigado a todos que leram a minha matéria e pelos elogios.
Pretendo colaborar com uma história diferente à cada semana e espero que continuem lendo e interagindo com perguntas e também dicas, pois estamos aprendendo sempre.
João Carlos e Paulo Afonso, apenas participei desta excursão mas acredito que se vocês entrarem em contato com o Sr. Vicente da Pousada Vicana’s, poderão obter maiores informações. Há um site com todos os dados que é o http://www.vicanas.com.br.
Grande abraço!
Edú Ikenaga
Parabens pelo artigo!
Obs: As dicas e os equipamentos que usou lá agregou muito ao artigo.
Parabéns pelo artigo e pescaria Edu, ambos muito bons.
Você disse que o rio ainda estava cheio, gostaria de saber a data em que esta pescaria foi realizada.
Abraço.
Gostei das matrias. O fisioterapeuta mostrou um colcho anti inflamatrio mas falou que no pode ser muito duro. Quem daqui j viu esse da Colcho Inteligente que apareceu na Ana Maria Braga? http://ocolchaointeligente.com.br