A natureza é fascinante! Hoje vamos falar sobre as curiosidades da Raia, esse animal que desperta interesse por sua característica tão diferente e marcante: a eletricidade.
A curiosidade sobre a espécie já começa no nome: Raia ou Arraia? Ambos os nomes referem-se ao mesmo organismo, contudo o mais aceito e mencionado em livros das comunidades escolares e acadêmicas é Raia. Esses animais, que popularmente são também chamados de arraias, são peixes marinhos e de água doce com esqueleto cartilaginoso da classe Elasmobranchii, a qual agrupa também os tubarões.
A Raia elétrica fica imóvel no fundo do mar, com seu corpo chato e arredondado salpicado de pintas marrons, a espera que um peixe descuidado se aproxime. Aparentemente inofensivo, conta com uma arma perigosa; dois órgãos elétricos localizados na parte dianteira do corpo, entre a cabeça e a nadadeira peitoral, capazes de produzir na vítima um choque de até 25 volts.
Esses órgãos são formados por milhares de pequenas colunas verticais, uma em cima da outra, fazendo com que a Raia elétrica seja um pouco mais grossa que as outras. No microscópio pode-se ver que cada coluna é constituída de uma dúzia de discos, um sobre o outro, cada um com um pólo positivo e um pólo negativo.
A carga elétrica dos adultos é suficiente para fazer soar uma campainha ou acender uma lâmpada. Possui um choque que será ainda maior se tocar o lado de cima e o lado de baixo do animal, ao mesmo tempo. Uma vez utilizada a carga elétrica, são necessários vários dias para que ela se reconstitua.
Os choques podem causar ao ser humano, além da tontura, o desmaio. Ela se utiliza da descarga elétrica para defesa e algumas vezes para captura de presas. É de difícil aproximação.
Os animais não atacam gratuitamente! Portanto, é muito importante estar atento em suas pescarias e ter muito respeito ao modo de vida da espécie. Todo cuidado é pouco com as Rais Elétricas.
Da redação